NOSSA HISTÓRIA | o bonde não para!

Durante três dias, 10 jovens de diferentes favelas e periferias do Brasil se reuniram na Maré, na Zona Norte do Rio de Janeiro, para discutir política de drogas. Com apoio do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC), eles participaram de atividades para aprender mais sobre o tema e para começar a construir propostas. No final, ficou uma certeza: a Movimentos não podia terminar ali. Foi quando a Movimentos - ainda "o" Movimentos - se tornou um coletivo.

A partir daí, a Movimentos iniciou seu processo de formação no tema de política de drogas. Durante esse período, o grupo se reuniu com especialistas do Brasil e de outros países e começou a participar de espaços de discussão para falar sobre drogas a partir da perspectiva da juventude das favelas. Estudamos muito para poder falar sobre drogas a partir de nossas vivências.

Durante o processo de formação, percebemos que faltava um material construído por e para as favelas. Foi assim que idealizamos nossa cartilha, que ficou pronta depois de muito trabalho coletivo. A cartilha é uma ferramenta para abrir o debate dentro e a partir das favelas.

Para baixar a cartilha, clique aqui.

Depois de muito trabalho, finalmente colocamos nosso bloco na rua. Com a cartilha, o site e as redes no ar, ampliamos nossa voz para que sejamos ouvidos por mais e mais gente. E para celebrar essa conquista, organizamos dois eventos de lançamento: no Rio de Janeiro, um debate com Djamila Ribeiro, Douglas Belchior e Flávia Oliveira; e em São Paulo, um evento com o

Dr. Carl Hart, neurocientista da Columbia University.

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Organizamos um grande encontro nacional com 25 jovens ativistas de diferentes favelas e periferias do Brasil, a fim de criar propostas concretas para mudar as atuais políticas de drogas. Durante quatro dias, os ativistas compartilharam suas experiências sobre os impactos da guerra às drogas em suas vidas e criaram ferramentas que poderiam ajudar a impulsionar esse debate dentro das favelas e periferias, e de nossa própria perspectiva.

Você pode ler mais sobre o 1º Movimente-se aqui.

Numa parceria maravilhosa com a galera do Slam Laje, realizamos uma edição especial com a temática sobre drogas para comemorar o aniversário de 2 anos de Movimentos.

Clique aqui para saber mais sobre o Slam Laje.

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A 1ª Residência foi uma atividade da Movimentos na qual 6 jovens de diferentes favelas foram selecionados para uma experiência imersiva de 3 meses, estudando e debatendo política de guerra às drogas, racismo, redução de danos e outras linguagens como arte e culta e audiovisual para a construção de novas narrativas.

Você quer saber mais sobre as Residências? Clique aqui.

O MoviCast é podcast da Movimentos. Falamos com a favela e para a favela. Nosso podcast discute os mais variados temas numa linguagem acessível, trazendo convidados, especialistas e membros da equipe para propor debates sobre temas da nossa realidade. Os episódios já abordaram assuntos como saúde mental, privilégios, racismo e muitos outros.

Ouça a todos os episódios disponíveis clicando aqui.

A Casa Movimentos é um importante espaço colaborativo para desenvolvimento de atividades, metodologias, formação, acolhimento de parceiros e principalmente como base de trabalho.

Esse espaço só foi possível graças a muitos parceiros conhecidos e desconhecidos que contribuíram com nossa vaquinha na Benfeitoria, que acreditaram em nosso objetivo de disseminar o conhecimento e dar ferramentas para a favela cada vez mais protagonizar o debate que atinge diretamente nossas vidas, mas que nos exclui.

Você pode saber mais sobre a Casa Movimentos clicando aqui.

Por conta da pandemia, nossa 2ª Residência Movimentos, chamada Quilombo-Favela, foi feita inteiramente online. 20 jovens de diferentes favelas foram selecionados uma experiência imersiva de 3 meses, estudando e debatendo política de guerra às drogas, racismo, redução de danos e outras linguagens como arte e culta e audiovisual para a construção de novas narrativas.

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No início daquele ano, o coronavírus pegou o mundo todo de surpresa. No Rio de Janeiro, as recomendações de quarentena e distanciamento social não conseguiram abranger os trabalhadores autônomos e nem a infraestrutura tão única da maioria das casas das favelas. Como não ficar no mesmo ambiente se em uma casa tem mais pessoas do que cômodos? Como ficar em casa sem garantir o sustento da família? Integramos a Frente Maré, Frente CDD e Gabinete de Crise do Alemão. Além disso, realizamos doações em dinheiro para a compra de cestas básicas, itens de higiene pessoal e álcool em gel. Não tinha como deixar que mais uma vez a favela sofresse sozinha e ignorada com os impactos da Covid-19 que só agravaram as ausências e precariedades que o Estado sempre destinou para estes territórios majoritariamente negros e pobres.

A Casa Movimentos é um importante espaço colaborativo para desenvolvimento de atividades, metodologias, formação, acolhimento de parceiros e principalmente como base de trabalho.

Esse espaço só foi possível graças a muitos parceiros conhecidos e desconhecidos que contribuíram com nossa vaquinha na Benfeitoria, que acreditaram em nosso objetivo de disseminar o conhecimento e dar ferramentas para a favela cada vez mais protagonizar o debate que atinge diretamente nossas vidas, mas que nos exclui.

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Uma casa com muito espaço e laje. Nosso novo espaço é do jeitinho que a gente sonhou. A mudança foi bem rapidinha, a casa antiga fica a poucos metros da nova. Ainda estamos localizados num beco laranjinha do Parque União, na Maré. A inauguração aconteceu com toda a pompa e circunstância. Teve café da manhã e tour com as famílias do beco. Instalação da placa que carrega o nome e a história da Dona Severina, fundadora do local. Reunião com os parceiros institucionais na parte da tarde e baile funk na parte da noite, com apresentação da MC Zuleide, DJ Renan Valle, Roda Cultural do Parque União, Slam Movimentos e performance teatral.

A guerra às drogas já mostrou seu verdadeiro objetivo, exterminar corpos negros e favelados. O documentário foi construído para questionar o papel da branquitude e os governantes na manutenção e apoio dessa necropolítica e os impactos da atual política de drogas brasileira na violência direcionada às favelas e periferias do Rio de Janeiro. No seu lançamento, que aconteceu na Casa da Cultura de São João de Meriti, teve batalha do Slam Movimentos, exposição fotográfica “Favela Bunker - Da Violação a Potência” e debate com ativistas da Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas (Renfa), Coletivo Papo Reto e outras organizações. Documentário produzido em parceria com a Iniciativa Direito a Memória e Justiça Racial (IDMJR) e com apoio da Open Society Foundations.

Entre agosto e outubro de 2022, recebemos 10 jovens de 18 a 29 anos de diferentes regiões do Rio de Janeiro para falar sobre política de drogas, história, direitos humanos, jornalismo, música, poesia, literatura favelada e outros assuntos variados. Da mesma maneira que as outras, os participantes desta terceira edição da Residência receberam uma bolsa-auxílio. Após a flexibilização das medidas de prevenção à Covid-19, finalmente conseguimos voltar aos encontros presenciais na nossa nova casa. Realizar esse projeto que une educação, comunicação e arte já se tornou nossa tradição!

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Queremos compreender como os moradores das favelas e periferias do Rio acessam o uso da maconha para fins medicinais em meio à violência do Estado e sua criminalização. Esta pesquisa é, além de um retrato sobre os desafios enfrentados por nós, faveladas e favelados, no acesso à saúde como um direito, uma chamada para pensarmos políticas que reparem os impactos da guerra às drogas em nossas vidas. As favelas não podem ficar com a guerra enquanto as classes média e alta, brancas, têm acesso aos potenciais terapêuticos das substâncias psicoativas.

Leia na íntegra clicando aqui.